Paulo Freire e Seymour Papert à conversa na mesma mesa, numa conversa interessante. Dois pensadores fundamentais das ciências da educação e duas persinalidades que nos são próximas.
Enjoy...
Ainda que não seja “grande”, este livro de Papert trouxe-me alguma nostalgia dos tempos em que era pequenino e passava os dias a brincar com o meu bem amado computador. Em boa verdade era o PC do meu pai, mas era eu quem puxava por ele durante longas e emocionantes horas. E foi na leitura de “A Família em Rede” que revi, de certa forma, o miúdo que eu era (e ainda sou), que passava boa parte do seu dia a explorar o computador e o que ele tinha para me oferecer. E utilizo o termo explorar em vez do termo jogar porque me apercebi, através das palavras de Papert, que o que me estimulava (e ainda hoje assim acontece) é que tenho ao meu alcançe o que me interessa no tempo que me interessa. É todo um mundo que está na outra face do monitor e, para uma criança, o descobrir é o que mais importa, é a natureza de ser criança: descobrir! No entanto, esta geração dos computadores está em conflito com a geração dos nossos pais marretas, que estimulam os mitos ridículos que existem em torno da máquina. É óbvio que o computador tem coisas más, nomeadamente em relação à Internet, mas a televisão tem muito poucas coisas boas e são raros os pais que consideram estes dois electrodomésticos em pé de igualdade. A verdade é que não é fácil para eles adaptarem-se a algo que não fez parte da sua vida, e é para isso que Papert chama a atenção. Tal como as crianças, os pais devem aceitar o desafio de explorar o que está para lá do ecrã e aproveitar isso para aprender, para ensinar e fundamentalmente, creio, para fortalecer os laços com os filhos.
O meu pai teve oportunidade para lidar com os computadores nos seus tempos de juventude, apesar de, ainda assim, ser crente em relação aos mitos absurdos sobre a máquina (que faz mal estar muito tempo sozinho, que o ecrã provoca epilepsia, entre outros) mas a minha mãe nunca tocou decentemente num teclado, e a sua habilidade com um rato é muito inferior à da minha pequena prima de 4 anos. Isto para contextualizar uma curiosidade em relação às aprendizagens por via dessa máquina maravilhosa. A minha mãe conhece um número ridículo de bandeiras nacionais. Eu aprendi boa parte delas através de simuladores de futebol. Enquanto me divertia, aprendia as bandeiras das selecções que controlava. Simples e divertido! Além disso o computador não nos manda ir para a cama nem arrumar o quarto, se é que me faço entender. É a criança que ordena e que comanda. Haverá um mundo melhor que esse para um miúdo? E se se aprende mais vantajoso é! Só faltava dar dinheiro!
Gostei bastante da estrutura do livro e é muito fácil de ler. Nota-se que o autor se esforçou mais para ser fluente e acessível a todos do que enveredar por discursos exaustivos e confusos para os menos ambientados ao tema.
Boa sorte para todos!
O meu pai teve oportunidade para lidar com os computadores nos seus tempos de juventude, apesar de, ainda assim, ser crente em relação aos mitos absurdos sobre a máquina (que faz mal estar muito tempo sozinho, que o ecrã provoca epilepsia, entre outros) mas a minha mãe nunca tocou decentemente num teclado, e a sua habilidade com um rato é muito inferior à da minha pequena prima de 4 anos. Isto para contextualizar uma curiosidade em relação às aprendizagens por via dessa máquina maravilhosa. A minha mãe conhece um número ridículo de bandeiras nacionais. Eu aprendi boa parte delas através de simuladores de futebol. Enquanto me divertia, aprendia as bandeiras das selecções que controlava. Simples e divertido! Além disso o computador não nos manda ir para a cama nem arrumar o quarto, se é que me faço entender. É a criança que ordena e que comanda. Haverá um mundo melhor que esse para um miúdo? E se se aprende mais vantajoso é! Só faltava dar dinheiro!
Gostei bastante da estrutura do livro e é muito fácil de ler. Nota-se que o autor se esforçou mais para ser fluente e acessível a todos do que enveredar por discursos exaustivos e confusos para os menos ambientados ao tema.
Boa sorte para todos!
Mais um ano na nossa bem amada Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (vingo agora a nossa licenciatura com um negrito de revolta, perante a descriminação que tenho visto em alguns cartazes em que se esquecem de que nesta casa não há apenas psicólogos). Apresento-me tardiamente devido aos habituais problemas de compatibilidades de horários, pelo que apresento as minhas desculpas. Passando ao que interessa:
O meu objectivo este semestre é atingir o 20! Só mais 4 valores não deve custar nada...
Foram-nos propostos 4 desafios:
-a reflexão crítica da praxe, onde teremos justamente de reflectir acerca do que de mais relevante aconteceu e fazer um balanço dos trabalhos;
-teremos um blog pessoal, à semelhança do semestre passado e com as mesmas características, sendo que a leitura de "A Família em Rede" deverá também ser contemplada neste;
-a novidade: desta vez a ferramenta que desenvolveremos será totalmente online!
-ouvi dizer que também há um forum da disciplina, mas confesso que nessa matéria estou algo de parte, talvez devido ao meu atraso...
Boa sorte para todos!
O meu objectivo este semestre é atingir o 20! Só mais 4 valores não deve custar nada...
Foram-nos propostos 4 desafios:
-a reflexão crítica da praxe, onde teremos justamente de reflectir acerca do que de mais relevante aconteceu e fazer um balanço dos trabalhos;
-teremos um blog pessoal, à semelhança do semestre passado e com as mesmas características, sendo que a leitura de "A Família em Rede" deverá também ser contemplada neste;
-a novidade: desta vez a ferramenta que desenvolveremos será totalmente online!
-ouvi dizer que também há um forum da disciplina, mas confesso que nessa matéria estou algo de parte, talvez devido ao meu atraso...
Boa sorte para todos!
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