Quarta-feira, dia 14 de Novembro de 2007, foi publicada mais uma semente do mal sobre a Internet, no jornal “Metro”. O artigo é encabeçado pelas gordas “A Internet divide as famílias?”
Se fosse eu o seu autor começaria o artigo por um simples “Não, não divide.” Mas é que nem pensar nisso! Não divide?! É claro que divide! Divide e ainda pode fazer de nos náufragos enquanto navegamos pela Wikipédia, contaminar-nos com SIDA através do Messenger e/ou infectar-nos com micoses enquanto nos deliciamos com as magnificas obras que se encontram no DeviantArt. Pelo amor de Deus! Num artigo de página inteira não encontrei um único elogio às boas potencialidades da Internet. Pois sim, é verdade que os filhos sabem mil vezes mais que os pais no que toca a tecnologias e que isso causa muitas vezes uma divisão nas famílias, mas se pais e filhos jogarem ao peão ou à carica, são os pais que ganham! Eu só sei lançar um peão (digo eu) porque o meu pai me ensinou já eu tinha borbulhas na testa!
Acho que chamam a isto evolução. Diferentes gerações com diferentes interesses e diferentes possibilidades. Enfim, retomando o raciocínio: se os pais se afastam dos filhos porque são uns pés de boi e não percebem peva de Internet (isto de um modo genérico, é claro), então parece-me que o problema não está na Internet mas sim nos pais! Se a questão fosse “Os pais afastam-se dos filhos porque não fazem ideia de como se funciona com um computador?”, aí eu apoiaria um raspanete sobre os nossos progenitores.
É então que após alguns parágrafos, pedofilia, perigos catastróficos e um arraial de pancada sobre a Internet que o autor do artigo diz algo de construtivo: os pais têm de ter (passo a redundância) um papel activo! Ora bem, aqui está algo que serve para alguma coisa. A Internet tem potencialidades fabulosas, é uma fonte de conhecimento sem fim, permite-nos conhecer pessoas de todos os cantos da Terra, comunidades virtuais, perceber que há uma imensidão de coisas novas e diferentes para além das nossas fronteiras, etc, etc, etc… Talvez fosse importante para os pais saberem disso. Mas não! Os computadores são um bicho papão que vão comer as criancinhas! Alias, para os pais é muito mais fácil pensar assim… Eu defendo que deve haver limites e preocupação, porque há coisas más na net, mas se formos pensar assim a escola é um bicho tão papão quanto a web.
Na escola as crianças podem ter contacto com drogas, tabaco, entrar em grupos de vandalismo ou levar pancada dos mais fortes (e muitas vezes menos inteligentes) e eu nunca vi um miúdo a fumar pelo Hi5 ou a levar pancada pelo Messenger. Não façamos juízos negativos sem sequer tentar ver o proveito que algo nos pode trazer. Sejamos sóbrios e tenhamos a lucidez para perceber que todas as coisas têm os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Por isso tem de haver (e reforço o TEM) um esforço dos pais por se integrarem no mundo dos filhos, ou não terão a capacidade de os proteger nesse mundo e serão apenas inquisidores ou anarquistas de algo que pode ser um elemento riquíssimo da educação dos filhos.
Se fosse eu o seu autor começaria o artigo por um simples “Não, não divide.” Mas é que nem pensar nisso! Não divide?! É claro que divide! Divide e ainda pode fazer de nos náufragos enquanto navegamos pela Wikipédia, contaminar-nos com SIDA através do Messenger e/ou infectar-nos com micoses enquanto nos deliciamos com as magnificas obras que se encontram no DeviantArt. Pelo amor de Deus! Num artigo de página inteira não encontrei um único elogio às boas potencialidades da Internet. Pois sim, é verdade que os filhos sabem mil vezes mais que os pais no que toca a tecnologias e que isso causa muitas vezes uma divisão nas famílias, mas se pais e filhos jogarem ao peão ou à carica, são os pais que ganham! Eu só sei lançar um peão (digo eu) porque o meu pai me ensinou já eu tinha borbulhas na testa!
Acho que chamam a isto evolução. Diferentes gerações com diferentes interesses e diferentes possibilidades. Enfim, retomando o raciocínio: se os pais se afastam dos filhos porque são uns pés de boi e não percebem peva de Internet (isto de um modo genérico, é claro), então parece-me que o problema não está na Internet mas sim nos pais! Se a questão fosse “Os pais afastam-se dos filhos porque não fazem ideia de como se funciona com um computador?”, aí eu apoiaria um raspanete sobre os nossos progenitores.
É então que após alguns parágrafos, pedofilia, perigos catastróficos e um arraial de pancada sobre a Internet que o autor do artigo diz algo de construtivo: os pais têm de ter (passo a redundância) um papel activo! Ora bem, aqui está algo que serve para alguma coisa. A Internet tem potencialidades fabulosas, é uma fonte de conhecimento sem fim, permite-nos conhecer pessoas de todos os cantos da Terra, comunidades virtuais, perceber que há uma imensidão de coisas novas e diferentes para além das nossas fronteiras, etc, etc, etc… Talvez fosse importante para os pais saberem disso. Mas não! Os computadores são um bicho papão que vão comer as criancinhas! Alias, para os pais é muito mais fácil pensar assim… Eu defendo que deve haver limites e preocupação, porque há coisas más na net, mas se formos pensar assim a escola é um bicho tão papão quanto a web.
Na escola as crianças podem ter contacto com drogas, tabaco, entrar em grupos de vandalismo ou levar pancada dos mais fortes (e muitas vezes menos inteligentes) e eu nunca vi um miúdo a fumar pelo Hi5 ou a levar pancada pelo Messenger. Não façamos juízos negativos sem sequer tentar ver o proveito que algo nos pode trazer. Sejamos sóbrios e tenhamos a lucidez para perceber que todas as coisas têm os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Por isso tem de haver (e reforço o TEM) um esforço dos pais por se integrarem no mundo dos filhos, ou não terão a capacidade de os proteger nesse mundo e serão apenas inquisidores ou anarquistas de algo que pode ser um elemento riquíssimo da educação dos filhos.